Projeto INSULAE progride nas suas atividades de demonstração para alcançar a transição energética das ilhas

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O progresso dos primeiros 12 meses do projeto INSULAE foi apresentado em abril passado, na reunião geral do consórcio, realizada online, devido à pandemia de COVID-19.

Foram apresentados os progressos técnicos e de desenvolvimento de negócios verificados nas três ilhas demonstradoras – Bornholm (Dinamarca), Unije (Croácia) e Madeira (Portugal), bem como o trabalho preparatório levado a cabo em termos de replicabilidade das soluções desenvolvidas.

Apesar de online, a reunião foi muito produtiva, tendo contado com a participação de mais de 40 colaboradores das entidades parceiras. Os líderes das diversas atividades apresentaram os progressos dos últimos 6 meses, bem como o plano para os próximo 6 meses.

Relembramos que o INSULAE é um projeto co-financiado pela Comissão Europeia, através do Programa Horizonte 2020, que tem como objetivo fomentar a implementação de soluções inovadoras para a descarbonização das ilhas da União Europeia. Teve início em abril de 2019 e terá a duração de 4 anos.

O INSULAE agrega 26 parceiros de diversos países, incluindo instituições de pesquisa, universidades, serviços públicos, municípios e empresas que atuam no setor da energia, sendo o consórcio liderado pelo centro de pesquisa espanhol CIRCE. Na Madeira, os parceiros do projeto são a EEM-Empresa de Eletricidade da Madeira, S.A. e a ACIF – CCIM – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira.

Através de demonstrações em três ilhas faróis localizadas na Croácia (Unije), na Dinamarca (Bornholm) e em Portugal (Madeira), será estimulada a implementação de soluções inovadoras para a descarbonização das ilhas da União Europeia.

Está planeado um conjunto de intervenções, diretamente ligado a sete casos de uso replicáveis, cujos resultados irão validar uma ferramenta de planeamento de investimentos que será posteriormente demonstrada em três ilhas seguidoras, localizadas em Espanha (Menorca), na Alemanha (Nordenrey), e na Grécia (Psara), e consequentemente no desenvolvimento de quatro planos de ação respetivos.

As três ilhas de demonstração escolhidas complementam-se em vários aspetos tais como: localização, tamanho, ligação com o continente, desenvolvimento económico, percentagem de renováveis e quantidade de emissões. Pretende-se demonstrar que os sistemas energéticos baseados em fontes renováveis são 40 a 70 % mais baratos do que a produção a diesel. Neste sentido, as ilhas intervencionadas pelo INSULAE, irão ter uma redução média de 11 % no consumo de combustíveis fósseis.

 

O orçamento do projeto ascende a doze milhões de euros, estando estimado para a RAM um orçamento de cerca de um milhão de euros.

 

 

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