Em abril de 2023
Proveito médio por quarto utilizado cresceu 21,3% em termos homólogos no alojamento turístico da Região, ultrapassando os 98 euros
As estimativas, referentes a abril de 2023, revelam que 91,4% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi o alojamento local que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (91,4%), seguido da hotelaria, com 91,2%, e o turismo no espaço rural, com 90,9%.
No mês de abril de 2023, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 923,4 mil, traduzindo um acréscimo de 10,9% em comparação com o mês homólogo (832,8 mil).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico registaram um aumento de 6,3%, relativamente a abril de 2022, inferior ao verificado a nível nacional (+13,8%). Os proveitos totais e os de aposento, em abril de 2023, apresentaram crescimentos homólogos de 28,4% e 27,4%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 56,1 e 38,7 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 28,6% e 29,4%, pela mesma ordem.
No 1.º quadrimestre de 2023, as dormidas no total do alojamento turístico na Região registaram um acréscimo de 37,9% face ao período homólogo, ultrapassando, pela primeira vez, nos primeiros quatro meses de um ano, os 3,2 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento aumentaram 51,1% e 56,2%, respetivamente.
Em abril de 2023, a hotelaria concentrou 73,1% das dormidas (675,3 mil), crescendo 4,6% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (24,4% do total) cresceu 34,3% e o turismo no espaço rural (2,4% do total), 17,1%. De janeiro a abril de 2023, a hotelaria registou igualmente um crescimento nas dormidas (+32,0%), fixando-se estas nos 2,4 milhões.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas positivas, no mês de abril de 2023, exceto no mercado britânico, que apresentou uma quebra de 5,4%. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 19,2%, seguido do mercado alemão, com um aumento de 1,9%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a abril de 2022 (+14,3%).
Comparando o período de referência com abril de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 38,5% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 25,5%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas no mercado britânico (+28,5%), seguido do alemão e francês, com um crescimento de +11,6% e +5,8%, pela mesma ordem. O mercado nacional manteve a tendência de crescimento, que se tem observado nos últimos meses (+141,4%).
Em termos acumulados (de janeiro a abril de 2023), os principais mercados emissores apresentaram igualmente crescimentos nesta variável, sendo o mercado francês o que apresentou o aumento mais expressivo, de 43,7%, seguido do mercado de residentes em Portugal, Alemanha e Reino Unido, com aumentos homólogos de 43,2%, 35,1% e 24,4%, respetivamente.
No mês de abril de 2023, o valor da estada média no conjunto do alojamento turístico registou uma ligeira descida relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,45 noites), fixando-se nas 4,44 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 67,5%, 1,0 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (66,5%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 76,4% (75,7% em abril de 2022).
No mês de abril de 2023, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 75,08 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +22,5% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de abril de 2019 (45,84 euros), verificou-se também um acréscimo, de 63,8%.
Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um aumento homólogo de 23,5%, tendo o seu valor se situado nos 80,66 euros (+64,2% que em abril de 2019). De janeiro a abril de 2023, verificou-se um RevPAR de 61,26 euros no conjunto do alojamento turístico (+45,5% em relação ao período homólogo) e de 65,43 euros no sector da hotelaria (+46,1%).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 81,00€, em abril de 2022, para 98,29€, em abril de 2023 (+21,3% de variação homóloga). Nos quatro primeiros meses de 2023, o ADR, cresceu 17,9%, fixando-se nos 87,00 euros.
Estatísticas de turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em fevereiro de 2023
Dormidas ultrapassaram os 726,6 milhares, um novo máximo do respetivo mês
As estimativas referentes a fevereiro de 2023 revelam que 85,6% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (88,4%), seguida do turismo no espaço rural, com 87,5%, e do alojamento local, com 85,4%.
No mês de fevereiro de 2023, o número de dormidas no alojamento turístico ultrapassou os 726,6 mil, traduzindo um acréscimo de 61,6% em comparação com o mês homólogo (449,8 mil dormidas em fevereiro de 2022).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico registaram um aumento de 58,1% relativamente a fevereiro de 2022, superior ao observado no País, que foi de 38,5%. Os proveitos totais e os de aposento, em fevereiro de 2023, apresentaram crescimentos homólogos de 78,8% e 90,8%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 37,8 e 26,5 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 60,3% e 62,0%, pela mesma ordem.
A hotelaria concentrou 74,6% das dormidas (542,0 mil), de fevereiro de 2023, crescendo 55,6% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (23,0% do total) cresceu 84,2% e o turismo no espaço rural (2,4% do total) 64,7%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas positivas no mês de fevereiro de 2023. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 85,6%, seguido dos mercados alemão e britânico, com aumentos de 75,0% e 40,8%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a fevereiro de 2022 (+71,3%).
Comparando o período de referência com fevereiro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 34,2% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 23,0%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados francês (+22,5%), britânico (+11,2%) e alemão (+9,0%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento, que se tem observado nos últimos meses (+151,7%).
No mês de fevereiro de 2023, o valor da estada média no conjunto do alojamento turístico registou um ligeiro aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,57 noites), fixando-se nas 4,61 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 58,9%, 15,2 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (43,7%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 69,3% (49,8% em fevereiro de 2022).
No mês de fevereiro de 2023, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 56,42 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +70,4% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de fevereiro de 2019 (36,14 euros), verificou-se também um acréscimo, de 56,1%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um aumento homólogo de 72,9%, tendo o seu valor se situado nos 60,97 euros (+57,0% que em fevereiro de 2019).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 66,51€, em fevereiro de 2022, para 81,37€, em fevereiro de 2023 (+22,3% de variação homóloga).
Estatísticas de turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em janeiro de 2023
Principais indicadores do alojamento turístico mantiveram tendência de crescimento robusto
As estimativas, referentes a janeiro de 2023, revelam que 88,1% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (91,8%), seguida do alojamento local, com 88,1%, e do turismo no espaço rural, com 79,4%.
No mês de janeiro de 2023, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 691,1 mil, traduzindo um acréscimo de 75,1% em comparação com o mês homólogo (394,8 mil dormidas em janeiro de 2022).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico registaram um aumento de 72,8% relativamente a janeiro de 2022, inferior ao observado no País, que foi de 74,5%. Os proveitos totais e os de aposento, em janeiro de 2023, apresentaram crescimentos homólogos de 83,4% e 91,7%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 36,1 e 25,0 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 99,0% e 102,3%, pela mesma ordem.
A hotelaria concentrou 75,5% (521,9 mil) do total das dormidas de janeiro de 2023, crescendo 71,8% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (22,3% do total) aumentou 88,8% e o turismo no espaço rural (2,1% do total), 60,0%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas positivas, no mês de janeiro de 2023. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 113,8%, seguido dos mercados alemão e britânico, com subidas de 72,5% e 67,8%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a janeiro de 2022 (+110,3%).
Comparando o período de referência com janeiro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 31,2% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 21,4%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados francês (+10,4%), britânico (+10,2%) e alemão (+8,5%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento que se tem observado nos últimos meses (+137,4% face a janeiro de 2019).
O valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de janeiro de 2023, registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,99 noites), fixando-se nas 4,73 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 51,6%, 17,7 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (34,0%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 60,0% (38,7% em janeiro de 2022).
No mês de janeiro de 2023, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 47,79 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +75,6% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de janeiro de 2019 (33,61 euros), verificou-se também um acréscimo, de 42,2%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um acréscimo homólogo de 78,9%, tendo o seu valor se situado nos 51,16 euros (+41,7% que em janeiro de 2019).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 70,30€, em janeiro de 2022, para 79,70€, em janeiro de 2023 (+13,4% de variação homóloga).
Estatísticas de turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
No ano de 2022
Dormidas ultrapassaram os 9,6 milhões, garantindo novo máximo anual
As estimativas, referentes a dezembro de 2022, revelam que 87,9% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (92,4%), seguida do alojamento local, com 87,8%, e do turismo no espaço rural, com 83,9%.
No mês de dezembro de 2022, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 663,1 mil, traduzindo um acréscimo de 46,5% em comparação com o mês homólogo (452,7 mil dormidas em dezembro de 2021).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 42,4% relativamente a dezembro de 2021, inferior ao observado no País, que foi de 44,6%. Os proveitos totais e os de aposento, em dezembro de 2022, registaram crescimentos homólogos de 48,6% e 47,3%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 39,9 e 26,0 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 65,4% e 64,2%, respetivamente.
Na Região e no cômputo anual, o número de dormidas ascendeu aos 9,6 milhões (+91,9% que em 2021 e +17,8% que em 2019), com os proveitos totais e de aposento a atingirem, pela mesma ordem, máximos de 528,8 e 365,5 milhões de euros. Comparativamente a 2021, os proveitos totais e de aposento subiram 99,3% e 104,1%, respetivamente, sendo que face a 2019 esse incremento foi de 29,8% e 36,6%.
A hotelaria concentrou 75,5% (500,6 mil) do total das dormidas de dezembro de 2022, crescendo 41,8% em termos homólogos, enquanto o turismo no espaço rural (2,2% do total) aumentou 44,0% e o alojamento local (22,3% do total), 65,0%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas positivas no mês de dezembro de 2022. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 61,5%, seguido dos mercados britânico e alemão, com aumentos de 53,1% e 26,0%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a dezembro de 2021 (+63,9%). Em termos acumulados (de janeiro a dezembro de 2022), os principais mercados emissores apresentaram igualmente crescimentos nesta variável, sendo o mercado alemão aquele que apresentou o aumento mais expressivo, de 132,3%, seguido dos mercados de residentes em França, Reino Unido e Portugal, com incrementos homólogos de 109,7%, 99,4% e de 48,1%, respetivamente.
Comparando o período de referência com dezembro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 35,1% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 25,9%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados francês (+36,9%), alemão (+16,5%) e britânico (+15,5%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento que se tem observado nos últimos meses (+103,2%). Confrontando o cômputo do ano de 2022 com 2019, os principais mercados, nomeadamente Portugal, Reino Unido e Alemanha, apresentaram subidas na ordem dos 77,1%, 8,4% e 0,8%. Contrariamente, a França registou um decréscimo de 11,5%.
O valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de dezembro de 2022, observou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,98 noites), fixando-se nas 4,73 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 48,6%, 9,5 pontos percentuais (p.p.) acima do registado no mês homólogo (39,1%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 57,1% (45,7% em dezembro de 2021).
No mês de dezembro de 2022, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 49,59 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +34,8% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de dezembro de 2019 (34,15 euros), verificou-se também um acréscimo, de 45,2%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um acréscimo homólogo de 36,0%, tendo o seu valor se situado nos 53,45 euros (+46,2% que em dezembro de 2019). De janeiro a dezembro de 2022, verificou-se um RevPAR de 59,71 euros no conjunto do alojamento turístico (+53,7% em relação ao período homólogo) e de 64,23 euros no sector da hotelaria (+51,4%).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 80,58€, em dezembro de 2021, para 86,84€, em dezembro de 2022 (+7,8%).
Número de voltas realizadas nos campos de golfe da Região aumentou em 2022
O Inquérito aos Campos de Golfe revela a realização de 69 288 voltas nos três campos de golfe da RAM, entre janeiro e dezembro de 2022 (+51,9% que no período homólogo), tendo esta atividade gerado cerca de 3,1 milhões de euros de receitas, +65,8% que em 2021. 75,6% das voltas foram realizadas por não sócios, provenientes na sua maioria de Países Nórdicos, Alemanha, Reino Unido, e Portugal. Os estabelecimentos hoteleiros e afins venderam 48,5% das voltas, os próprios campos de golfe 31,9% e os restantes 19,6% foram transacionadas pelos operadores turísticos.
Tal como sucedeu no alojamento turístico, o número de voltas realizadas e os proveitos registados pelos campos de golfe em 2022 constituem máximos históricos.
Passageiros em trânsito e navios de cruzeiro nos portos RAM aumentaram em 2022
Em 2022, de acordo com os dados fornecidos pela Administração dos Portos da RAM, aportaram na Região 323 navios de cruzeiro, mais 198 que em 2021 e mais 25 que em 2019.
O número de passageiros em trânsito subiu de 113,8 mil, em 2021, para 410,3 mil, em 2022, ficando, contudo, aquém dos 589,9 mil contabilizados em 2019.
Estatísticas de Turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Nos primeiros onze meses de 2022
Dormidas ultrapassaram os 8,9 milhões, garantindo novo máximo anual
As estimativas, referentes a novembro de 2022, revelam que 84,6% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (90,4%), seguida do alojamento local, com 84,4%, e do turismo no espaço rural, com 79,4%.
No mês de novembro de 2022, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 731,2 mil, traduzindo um acréscimo de 26,1%, em comparação com o mês homólogo (579,8 mil dormidas em novembro de 2021).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 21,7% relativamente a novembro de 2021, superior ao observado no País, que foi de 19,4%. Os proveitos totais e os de aposento, em novembro de 2022, apresentaram crescimentos homólogos de 25,6% e 30,8%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 36,3 e 25,0 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 36,8% e 40,3%, pela mesma ordem.
A hotelaria concentrou 77,6% (567,1 mil) do total das dormidas de novembro de 2022, crescendo 20,3% em termos homólogos, enquanto o turismo no espaço rural (2,3% do total) cresceu 20,6% e o alojamento local (20,1% do total), 55,6%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas positivas. Nos mercados estrangeiros, o britânico sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 21,8%, seguido dos mercados francês e alemão, com aumentos de 16,9% e 8,4%. No mercado nacional, as dormidas registaram um forte incremento face a novembro de 2021 (+61,9%).
Comparando o período de referência com novembro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 33,5% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 27,0%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados francês (+40,7%), britânico (+16,4%) e alemão (+14,1%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento, que se tem observado nos últimos meses (+87,4% face a novembro de 2019).
Em termos acumulados (janeiro a novembro de 2022), considerando as dormidas globais, estima-se que o seu número ascenda aos 8,9 milhões, traduzindo uma variação homóloga de 96,5% e de 16,7% face ao mesmo período de 2019. Apesar de ainda faltar a contabilização das dormidas de dezembro, o acumulado dos primeiros onze meses de 2022 já garante a superação do anterior máximo anual de dormidas (8,4 milhões em 2017).
O valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de novembro de 2022, registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (5,15 noites), fixando-se nas 4,77 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 57,1%, 4,8 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (52,3%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 66,8% (60,0% em novembro de 2021).
No mês de novembro de 2022, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 49,26 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +21,2% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de novembro de 2019 (32,31 euros), verificou-se também um acréscimo, de 52,4%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um acréscimo homólogo de 23,9%, tendo o seu valor se situado nos 53,66 euros (+53,5% que em novembro de 2019).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 67,76€, em novembro de 2021, para 73,73€, em novembro de 2022 (+8,8% de variação homóloga).
Estatísticas de turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Nos primeiros dez meses de 2022
Número de dormidas no alojamento turístico da Região mais que duplicou face ao período homólogo e está 15,5% acima do registo do acumulado de janeiro a outubro de 2019
As estimativas, referentes a outubro de 2022, revelam que 89,9% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (93,8%), seguida do alojamento local com 89,8% e do turismo no espaço rural com 84,1%.
No mês de outubro de 2022, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 902,5 mil, traduzindo um acréscimo de 24,4% em comparação com o mês homólogo (725,5 mil dormidas em outubro de 2021).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 20,0% relativamente a outubro de 2021, inferior ao observado no País, que foi de 23,5%. Os proveitos totais e os de aposento, em outubro de 2022, apresentaram crescimentos homólogos de 31,9% e 35,6%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 49,6 e 34,5 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 48,2% e 50,1%, pela mesma ordem.
A hotelaria concentrou 78,2% (706,1 mil) do total das dormidas de outubro de 2022, crescendo 19,7% em termos homólogos, enquanto o turismo no espaço rural (2,1% do total) cresceu 17,8% e o alojamento local (19,6% do total), 48,3%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas bastante positivas. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 41,8%, seguido dos mercados britânico e alemão, com aumentos de 20,1% e 16,1%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a outubro de 2021 (+28,3%).
Comparando o período de referência com outubro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 31,5% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 20,3%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados britânico (+18,9%), alemão (+10,0%) e francês (5,5%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento, que se tem observado nos últimos meses (+116,0% face a outubro de 2019).
Em termos acumulados (janeiro a outubro de 2022), considerando as dormidas globais, estima-se que o seu número ascenda aos 8,2 milhões, traduzindo uma variação homóloga de 107,1% e de 15,5% face ao mesmo período de 2019.
O valor da estada média no total do alojamento turístico, no mês de outubro de 2022, registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,84 noites), fixando-se nas 4,63 noites.
A taxa de ocupação cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 63,9%, 3,6 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (60,3%). Por sua vez, a taxa de ocupação quarto atingiu os 73,9% (67,8% em outubro de 2021).
No mês de outubro de 2022, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 62,98 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +25,5% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de outubro de 2019 (41,52 euros), verificou-se também um aumento, de 51,7%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um acréscimo homólogo de 29,0%, tendo o seu valor se situado nos 69,00 euros (+54,5% que em outubro de 2019).
Por sua vez, o ADR (proveito médio por quarto utilizado) fixou-se nos 85,19 euros, traduzindo um crescimento homólogo de 15,2%. Na hotelaria, este rácio foi de 87,70 euros (+16,0%).
Estatísticas de turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em setembro de 2022
Registo deste mês permitiu que o acumulado dos meses de verão superasse os 3,1 milhões de dormidas no alojamento turístico da RAM
As estimativas, referentes a setembro de 2022, revelam que 91,5% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos com movimento de hóspedes (93,8%), seguida do alojamento local, com 91,6%, e do turismo no espaço rural, com 85,2%.
No mês de setembro de 2022, o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 960,4 mil, traduzindo um acréscimo de 25,0% em comparação com o mês homólogo (768,3 mil dormidas em setembro de 2021). Conforme referiu a DREM na divulgação da estimativa rápida para o mês de referência, embora as dormidas contabilizadas em setembro de 2022 tenham ficado abaixo dos registos de julho e agosto do mesmo ano – nos quais o limiar de 1 milhão foi ultrapassado – aquele valor corresponde ao mais alto de sempre no mês de setembro e ao terceiro registo mensal mais elevado de sempre.
De notar ainda que o total de dormidas nos meses de verão (julho, agosto e setembro) totalizou 3,1 milhões, valor superior, por exemplo a todo o ano de 1993.
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 20,7% relativamente a setembro de 2021, inferior ao observado no País, que foi de 37,4%. Os proveitos totais e os de aposento, em setembro de 2022, apresentaram crescimentos homólogos de 32,0% e 38,1%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 55,1 e 38,9 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 70,3% e 74,5%, pela mesma ordem. Tal como sucede nas dormidas, o mês de setembro de 2022 foi de recorde também para os proveitos.
A hotelaria concentrou 78,6% das dormidas (754,8 mil) de setembro de 2022, crescendo 20,1% em termos homólogos. De janeiro a setembro de 2022, este segmento registou igualmente um aumento nas dormidas (+128,9%), fixando-se estas nos 5,7 milhões, ou seja, mais 3,2 milhões face ao mesmo período do ano anterior.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas bastante positivas. O mercado francês sobressaiu, registando o crescimento mais elevado, de 45,5%, seguido dos mercados alemão e britânico, com aumentos de 41,9% e 12,0%. No mercado nacional, as dormidas também registaram um incremento face a setembro de 2021 (+16,1%).
Comparando o período de referência com setembro de 2019 (período pré-pandemia), a atividade no alojamento turístico apresentou um crescimento de 23,5% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um acréscimo de 13,9%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações positivas nos mercados britânico (+16,4%) e alemão (+4,6%), contrariamente ao mercado francês, que apresentou um decréscimo de 7,9%. O mercado nacional manteve a tendência de crescimento que se tem observado nos últimos meses (+78,8% face a setembro de 2019).
O valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de setembro de 2022, registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (5,15 noites), fixando-se nas 4,91 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 72,1%, 4,8 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (67,3%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 82,8% (76,3% em setembro de 2021).
No mês de setembro de 2022, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 73,74 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +25,8% que no mesmo mês do ano precedente. Comparando com o valor de setembro de 2019 (51,88 euros), verificou-se também um acréscimo, de 42,1%.
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 76,80€, em setembro de 2021, para 89,07€, em setembro de 2022 (+16,0% de variação homóloga).
Estatísticas de Turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em janeiro de 2022
Atividade turística na Região registou um crescimento expressivo em termos homólogos
As estimativas referentes a janeiro de 2022 revelam que 74,2% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes (86,5% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (84,9%), seguido do alojamento local com 73,5% e do turismo no espaço rural com 70,5%.
No mês de janeiro de 2022, estimou-se um total de 391,9 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um acréscimo bastante expressivo, de 227,7%, em comparação com o mês homólogo (119,6 mil dormidas em janeiro de 2021). É importante realçar que o número de dormidas em janeiro de 2022 ficou 25,6% abaixo do valor apurado no mesmo mês de 2019 (526,7 mil dormidas).
Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 261,4% relativamente a janeiro de 2021, superior ao observado no país, que foi de 185,9%. Os proveitos totais e os de aposento também apresentaram crescimentos homólogos muito significativos, em janeiro de 2022, de 253,9% e 265,4%, respetivamente. No país, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 225,7% e 221,6%, respetivamente.
A hotelaria concentrou 76,3% das dormidas de janeiro de 2022, crescendo 299,4% em termos homólogos. Por sua vez, o alojamento local registou um aumento de 105,8%, congregando 21,4% do total de dormidas, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação observou apenas 2,3% das dormidas, correspondendo a um acréscimo de 127,6%.
Analisando as dormidas nos principais mercados emissores, verificaram-se variações homólogas bastante positivas. O mercado britânico destacou-se, registando o crescimento mais elevado, de 658,4%, seguido do mercado francês (+105,4%) e do mercado alemão, com um aumento de 67,8%. No mercado nacional, as dormidas também aumentaram face a janeiro de 2021 (+133,6%).
Comparando o período de referência com janeiro de 2019 (período pré-pandemia), conforme referido anteriormente, a atividade no alojamento turístico apresentou uma quebra de 25,6% nas dormidas, com o mercado de residentes no estrangeiro a registar um decréscimo de 30,1%. Considerando os principais mercados deste segmento, verificaram-se variações negativas nos mercados francês (-47,6%), alemão (-37,9%) e britânico (-35,1%). O mercado nacional manteve a tendência de crescimento, que se tem observado nos últimos meses (+22,5% face a janeiro de 2019).
O valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de janeiro de 2022, registou um aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,66 noites), fixando-se nas 5,00 noites.
A taxa de ocupação cama do alojamento turístico, no mês em referência, foi de 33,4%, 19,4 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (14,0%). Por sua vez, a taxa de ocupação quarto atingiu os 37,9% (16,4% em janeiro de 2021).
No mês de janeiro de 2022, o RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível) rondou os 26,73 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +144,8% que no mesmo mês do ano precedente. Comparativamente ao valor de janeiro de 2019 (33,61 euros) registou-se uma quebra de 20,5%.
Quanto ao proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico, este passou de 66,59€ em janeiro de 2021 para 70,50€ em janeiro de 2022, representando uma variação homóloga de +5,9%.
Estatísticas de Turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em setembro 2021
Estatísticas do Turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em agosto de 2021
Dormidas do alojamento turístico da RAM recuperaram ficando apenas 4,4% abaixo dos valores do mesmo mês de 2019
As estimativas referentes a agosto de 2021 revelam que 80,6% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes (91,7% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que foi a hotelaria que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (84,6%), seguido do alojamento local com 80,3% e do turismo no espaço rural com 79,7%.
No mês de agosto de 2021, estimou-se um total de 875,9 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um acréscimo bastante expressivo de 210,9% em comparação com o mês homólogo (281,7 mil dormidas em 2020). Apesar deste aumento, o número de dormidas em agosto de 2021 ainda está 4,4% abaixo dos valores apurados em agosto de 2019 (916,5 mil dormidas), mas é superior ao de agosto de 2015. Indiscutivelmente, agosto de 2021 é desde o início da pandemia não só aquele que apresenta o maior número de dormidas, mas também o que demonstra menos redução face ao ano pré-pandemia de 2019.
De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 226,3% relativamente a agosto de 2020, superior ao observado no país, que foi de 47,6%. Os proveitos totais e os de aposento também apresentaram crescimentos bastante expressivos em agosto de 2021, de 284,2% e 297,3%, respetivamente. No país, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações positivas de 58,6% e 59,7%, respetivamente.
A hotelaria concentrou 80,6% das dormidas, crescendo 241,5% em termos homólogos. Por sua vez, o alojamento local registou um aumento de 130,5%, congregando 17,2% do total de dormidas, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação, que absorveu apenas 2,3% das dormidas, correspondeu a um acréscimo de 101,8%.
De janeiro a agosto de 2021, as dormidas no total do alojamento turístico na Região registaram um incremento de 31,7% comparativamente ao período homólogo, rondando os 2,5 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram aumentos de 50,4% e 55,2%, respetivamente.
Analisando os principais mercados emissores, verificaram-se aumentos bastante significativos comparativamente ao período homólogo. O mercado britânico registou um crescimento de 492,0%, seguido do mercado francês (+239,1%) e do mercado alemão, com um aumento de 93,7%. O mercado nacional registou, comparativamente a agosto de 2020, +88,5% de dormidas em 2021. Em termos acumulados (de janeiro a agosto de 2021), o mercado alemão registou a maior quebra, com -39,7% de dormidas, seguido do mercado britânico com um decréscimo de 2,2%. O mercado português e o francês apresentaram, ao contrário dos outros mercados e para o mesmo período, crescimentos de 117,0% e de 75,6% relativamente ao período homólogo, respetivamente.
Comparando o período de referência com agosto de 2019, a atividade no alojamento turístico ainda apresenta, como atrás referido, um decréscimo de 4,4% nas dormidas, com o mercado alemão a registar a quebra mais acentuada, de -43,3%, seguido do francês com -38,9% e do britânico com -1,3%. O mercado nacional manteve a variação positiva que se tem verificado nos últimos meses, superando, também, os valores de agosto dos anos anteriores (+66,5% comparativamente a agosto de 2019).
O valor da estada média no mês de agosto registou um aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (4,31 noites), fixando-se nas 5,13 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência foi de 72,6%, 43,1 pontos percentuais (p.p) acima do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 78,5%.
No mês de agosto de 2021, o RevPAR rondou os 72,43 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +212,6% que no mesmo mês do ano precedente e +33,0% que no mês anterior. Comparativamente a agosto de 2019, o valor do RevPar registou um aumento de 22,6% (59,09 euros em agosto de 2019).
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 75,70€ em agosto de 2020 para 92,21€ em agosto de 2021 (+21,8%).
Estatísticas do turismo na RAM
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)
Em julho de 2021
Dormidas do mercado nacional apresentaram máximo histórico daquele mês
As estimativas referentes a julho de 2021 revelam que 67,0% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes (80,8% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que o turismo no espaço rural foi o que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (81,3%), seguido da hotelaria com 79,1% e do alojamento local com 65,6%.
No mês de julho de 2021, estimou-se um total de 606,2 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um acréscimo bastante expressivo de 419,3% em comparação com o mês homólogo (no qual o movimento de hóspedes ainda era extremamente baixo devido às medidas restritivas de controlo da pandemia). Apesar deste aumento, o número de dormidas em julho de 2021 ainda está abaixo dos valores apurados em julho de 2019 (829,1 mil dormidas). De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um acréscimo de 470,5% relativamente a julho de 2020, superior ao observado no país, que foi de 71,9%. Os proveitos totais e os de aposento também apresentaram crescimentos bastante expressivos em julho de 2021, de 579,0% e 597,1%, respetivamente. No país, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações positivas de 87,0% e 81,0%, respetivamente.
A hotelaria concentrou 80,3% das dormidas, crescendo 524,0% em termos homólogos. Destaca-se o facto, de que no mês de julho do ano anterior, este segmento manteve 37,1% dos estabelecimentos abertos, originando apenas 78,0 mil dormidas. Por sua vez, o alojamento local registou um aumento de 220,9%, congregando 17,4% do total de dormidas, enquanto o turismo no espaço rural e de habitação, reuniu apenas 2,3% das dormidas, correspondendo a um acréscimo de 137,0%.
De janeiro a julho de 2021, as dormidas no total do alojamento turístico na Região registaram um decréscimo de 1,1% comparativamente ao período homólogo, rondando os 1,6 milhões, enquanto os proveitos totais e de aposento apresentaram aumentos de 9,7% e 11,4%, respetivamente.
Analisando os principais mercados emissores, verificaram-se aumentos bastante significativos comparativamente ao período homólogo. O mercado britânico registou um crescimento de 3 631,3%, seguido do mercado francês (+710,1%). Já o mercado alemão, contrariou essa tendência, com uma quebra de 16,0%. O mercado nacional registou, comparativamente a julho de 2020, +225,7% de dormidas em 2021. Em termos acumulados (de janeiro a julho de 2021), o mercado alemão registou a maior quebra, com -55,9% de dormidas, seguido do mercado britânico com um decréscimo de 42,4%. Os mercado português e francês apresentaram, ao contrário dos outros mercados e para o mesmo período, crescimentos de 134,3% e de 31,0% relativamente ao período homólogo, respetivamente.
Comparando o período de referência com julho de 2019, a atividade no alojamento turístico ainda apresenta relativamente ao número de dormidas um decréscimo de 26,9%, com o mercado alemão a registar a quebra mais acentuada, de -85,3%, seguido do francês com -46,5% e do britânico com -26,1%. O mercado nacional manteve a variação positiva que se verificou no mês de junho, superando, também, os valores de julho de 2019 (+58,9%). Com efeito o número de dormidas do mercado português em julho de 2021 constituiu um máximo histórico.
O valor da estada média no mês de julho registou um aumento relativamente ao mesmo mês do ano anterior (3,98 noites), fixando-se nas 4,74 noites.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência rondou os 56,6%, 42,7 pontos percentuais (p.p) acima do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 60,5%.
No mês de julho de 2021, o RevPAR fixou-se nos 54,67 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +411,0% que no mesmo mês do ano precedente e +74,8% que no mês anterior. Se se comparar com os valores de julho de 2019, o valor do RevPar registou um aumento de 4,4% (52,35 euros em julho de 2019), invertendo a tendência dos meses anteriores.
Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 71,19€ em julho de 2020 para 90,40€ em julho de 2021 (+27,0%).
Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM)